"Aristóteles dizia que qualquer coisa não existe para além do limite. Tudo o que existe precisava de um limite para existir.
Entre mim e o outro a melhor coisa para ser colocada é o respeito.
Se o limite é a experiência que permite saber até onde se pode chegar e, com sorte a protetora dor de saber aonde não se deve ir, o respeito é a única de todas as experiências que não pode ter limite. Porque respeito é o modo de olhar para o outro como algo positivo, ver nele sua potência de ser, como alguem que, mesmo me sendo próximo, carrega em si algo que não pode dizer sobre si mesmo para mim, e, por isso mesmo, sempre será intocável.
A total ausência de respeito pelo outro é o que caracteriza a figura do perverso. O perverso é aquele que, por algum motivo, rompeu com o limite. Ele vive da crença que é capaz de submeter o outro. No entanto, mesmo quando destrói o outro, não deixa de enganar a si mesmo. ele vive da crença de que tomou posse de sua vítima, mas é apenas uma crença. A crença é sustentável apenas enquanto a vítima sustenta a posição do perverso. em momento algum, ele atingirá o âmago da outra pessoa.
O perverso é um eterno logrado. Um frustrado que ilude o outro pelo medo. Quem se deixa levar é tambem iludido. E frustrado porque é impossivel atingir o fundo irreconhecível de cada pessoa. Aquilo que justifica que somos seres humanos e que podemos sempre chamar de dignidade. Só essa convicção pode aniquilar um olhar e uma atitude perversas. Limite é, no fundo, o lugar intangível de cada um".
Marcia Tiburi. Sem Limite - Texto extraído da Revista Vidasimples outubro 2008
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
terça-feira, 16 de setembro de 2008
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
quinta-feira, 19 de junho de 2008
sábado, 24 de maio de 2008
Dia 24 de maio: Dia Nacional do Café

Café.
Sabor bom. História não tão boa assim.
O café foi o principal produto agrícola do Brasil, que é o maior exportador de café do mundo!
Contudo para que se tornasse o maior exportador, os escravos, que fizeram a história do Brasil no período colonial, ajudaram a escrever a história do café. Os escravos negros foram os primeiros a trabalhar nas grandes lavouras do Rio de Janeiro e posteriormente em Minas Gerais e em parte do Estado de São Paulo. Na atualizade ausência de fiscalização e controle do Estado nas lavouras de café acaba alimentando práticas de exploração que envolvem o trabalho infantil e escravo nessas regiões. Segundo o secretário de Assalariadosda Contag, Guilherme Pedro Filho, a exploração infantil acaba se tornando corrente em locais sem organizações sindicais. “O trabalho infantil ocorre mais nas plantações de café em relação à cana-de-açúcar, por exemplo, porque o café é a quarta ou quinta cultura que mais emprega no Brasil e a que tem menor negociação coletiva de trabalho. Dessa forma, já que o acordo é feito por produção, o pai e a mãe resolvem levar os filhos também para a lavoura.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
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